4.9.08

Moedas fortes


Dia desses me disseram que um sujeito pagou uma conta de R$ 4.000,00 numa loja em moedas de R$ 1,00!!!!!!!!
Imaginem o peso e o tempo que levou para conferir tudo...
Pensam que o dono da loja ficou aborrecido com a forma inusitada de receber o dinheiro?
De jeito nenhum.
Quatro mil reais de troco, vindos de uma vez, são uma bênção para o caixa!

Li na imprensa que o velho hábito de guardar moedas em casa é prejudicial à economia do país.
Se por um lado é saudável poupar, por outro, gera escassez de moeda no mercado dificultando, principalmente, o troco.
Vejam como as "pratinhas" deram a volta por cima!
Na época da hiperinflação eram desprezadas, marginalizadas e ridicularizadas...
Hoje são objeto de desejo!
Duvida?
O que, então, levaria alguém a poupar cuidadosamente, quatro mil unidades de moedas de R$ 1,00?

Gosto de guardar as moedas que recebo.
Tenho, inclusive, satisfação quando alguém me passa troco em moedas.
Me arrisco a dizer que:
mesmo sendo pesadas,
incômodas de carregar na carteira
e de correrem o risco constante de se esparramarem no chão gerando aquele tilintar característico,
as moedinhas têm seu charme.
Recentemente, resolvi que não iria mais carregá-las comigo.
Separei uma latinha para guardá-las.
Não se trata daqueles cofrinhos fashion cheios de enfeites ou mesmo do tradicional porquinho.
Uma pequena lata de queijo suíço, devidamente higienizada e reaproveitada!
Isso me fez relembrar a época em que as crianças poupavam as moedas que recebiam.
Cada uma era guardada com satisfação.
Mas a alegria maior acontecia quando o cofrinho ficava cheio!
Era hora de abri-lo ou mesmo quebra-lo.
Dependendo da casa, era um evento familiar - todo mundo parava o que estava fazendo para ver a operação acontecer!
Cada um dava um palpite a respeito de quanto daria o valor de todas as moedas somadas...
E a sensação de "riqueza" por ser dono de tantas moedas?
Indescritível.
Não vejo a hora de minha pequena "caixa forte" de metal chegar ao limite.
Para reviver aqueles doces e "ricos" momentos que o tempo não apaga!

4 comentários:

Moises Lustosa disse...

Lembro do tempo em que existia um banco no CCAB petropolis chamado APERN e em todas as nossas idas a praia dos artista, a volta sempre era parada obrigatória no banco pra pedir as latinhas pra colocar moedas.


Moises Lustosa

flavioemilio disse...

Bem lembrado... As latinhas, "mealheiros" ou ainda "miaeiros", como dizia a garotada! São rariadades hoje em dia - peças de colecionador. Lembra da técnica de usar uma faca de cozinha para pegar um "adiantamento", sem abrir a latinha?

Ben disse...

Mesmo sendo prejudicial à economia do país, a prática é benéfica à quem faz isso. Muita gente não se dá conta do dinheiro que passa por suas mãos e vai embora... É normal gastar as moedinhas com coisas desnecessárias (só pra se livar delas).
Eu e minha irmã fazemos a mesma coisa: Guardamos as moedas em garrafas vazias de refrigerante.
Da última vez em que "esvaziei" a garrafa, depois de poupar por 5 meses, tinha chegado a mais ou menos R$ 40,00. Parece pouco? Claro, não lancho muito no colégio nem uso muito dinheiro no dia-a-dia... As moedas vieram em sua maioria do cinema! A "pilha" de moedas da minha irmã já tem o dobro da altura.
Pra mim já é uma poupança e tanto...

Anônimo disse...

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