É possível sentir saudade de algo que não vimos?
De situações que não presenciamos?
De lugares que nunca estivemos?
Foi exatamente um estranho sentimento de saudade que senti quando naveguei por um álbum de fotos virtuais da cidade de Natal na primeira metade do século 20 até os anos 70.
Todas P&B...
As fotos mostram uma cidade simples
Uma verdadeira “província”, diriam alguns...
Uma grande “fazenda iluminada” diriam outros.
Acho que verdadeira mensagem que aquelas fotos passam é que Natal já foi mais bonita, mais humana e melhor para se viver.
Acreditem:
Houve uma época em que as crianças brincavam nas ruas
Não usavam roupas, nem tênis de grife
As famílias iam à praia dos Artistas nos fins de semana
As tardes de domingo eram para o cinema
Ou para fotos na Praça Pedro Velho
Ponta Negra era praia de veraneio
O Morro do Careca não era tão careca assim!
Havia poucos carros nas ruas
Era mais fácil encontrar vagas de estacionamento
As pessoas almoçavam em suas casas
As escolas públicas eram verdadeiras “universidades”
Vejam o caso do Atheneu Norteriograndense
Os times de Natal sabiam jogar futebol
Os políticos eram mais sérios e éticos
O consumismo não era o deus da vida das pessoas
Não havia bandas de “forró eletrônico”, “axé music”, pagode ou funk!
A cultura não era vendida com produto trash-descartável
O mercado de trabalho era mais receptivo aos bons profissionais
O Brasil vivia o milagre econômico
As famílias de classe média ainda compravam casas de praia
Aliás, os imóveis de Natal eram bons e baratos
As empresas não tinham seus cofres saqueados por um governo corrupto e faminto por arrecadação de impostos
A violência urbana se restringia a ladrões que invadiam quintais ou batedores de carteiras...
Os gringos em Natal eram poucos e pessoas ilustres
Não essa corja imunda que infesta nosso litoral
A globalização não tinha dado as caras, ainda
As pessoas visitavam as casas das outras para tomar um café
É verdade que naquela época a tecnologia era muito primitiva
A ciência não tinha avançado tanto
Talvez por isso, houvesse menos stress
Não existiam celulares a nos perturbar toda hora
Menos pressão por resultados
Menos hipertensão, infarto, depressão
Não tinham inventado Prozac, Lexotan ou Dormonid
Natal era conhecida pela qualidade de sua água e pelo seu ar puro
A vida era mais inocente
A infância das crianças era mais alegre
As pessoas tinham mais qualidade de vida
Pois é, tenho saudades dessa época...
Pena que nunca a tenha vivido...
Mas, pelo menos passei meia hora fazendo uma viagem ao passado
Foram minutos que valeram muito
Cumprimento com imenso respeito aqueles que tiveram a felicidade de aproveitá-la ao vivo!
De situações que não presenciamos?
De lugares que nunca estivemos?
Foi exatamente um estranho sentimento de saudade que senti quando naveguei por um álbum de fotos virtuais da cidade de Natal na primeira metade do século 20 até os anos 70.
Todas P&B...
As fotos mostram uma cidade simples
Uma verdadeira “província”, diriam alguns...
Uma grande “fazenda iluminada” diriam outros.
Acho que verdadeira mensagem que aquelas fotos passam é que Natal já foi mais bonita, mais humana e melhor para se viver.
Acreditem:
Houve uma época em que as crianças brincavam nas ruas
Não usavam roupas, nem tênis de grife
As famílias iam à praia dos Artistas nos fins de semana
As tardes de domingo eram para o cinema
Ou para fotos na Praça Pedro Velho
Ponta Negra era praia de veraneio
O Morro do Careca não era tão careca assim!
Havia poucos carros nas ruas
Era mais fácil encontrar vagas de estacionamento
As pessoas almoçavam em suas casas
As escolas públicas eram verdadeiras “universidades”
Vejam o caso do Atheneu Norteriograndense
Os times de Natal sabiam jogar futebol
Os políticos eram mais sérios e éticos
O consumismo não era o deus da vida das pessoas
Não havia bandas de “forró eletrônico”, “axé music”, pagode ou funk!
A cultura não era vendida com produto trash-descartável
O mercado de trabalho era mais receptivo aos bons profissionais
O Brasil vivia o milagre econômico
As famílias de classe média ainda compravam casas de praia
Aliás, os imóveis de Natal eram bons e baratos
As empresas não tinham seus cofres saqueados por um governo corrupto e faminto por arrecadação de impostos
A violência urbana se restringia a ladrões que invadiam quintais ou batedores de carteiras...
Os gringos em Natal eram poucos e pessoas ilustres
Não essa corja imunda que infesta nosso litoral
A globalização não tinha dado as caras, ainda
As pessoas visitavam as casas das outras para tomar um café
É verdade que naquela época a tecnologia era muito primitiva
A ciência não tinha avançado tanto
Talvez por isso, houvesse menos stress
Não existiam celulares a nos perturbar toda hora
Menos pressão por resultados
Menos hipertensão, infarto, depressão
Não tinham inventado Prozac, Lexotan ou Dormonid
Natal era conhecida pela qualidade de sua água e pelo seu ar puro
A vida era mais inocente
A infância das crianças era mais alegre
As pessoas tinham mais qualidade de vida
Pois é, tenho saudades dessa época...
Pena que nunca a tenha vivido...
Mas, pelo menos passei meia hora fazendo uma viagem ao passado
Foram minutos que valeram muito
Cumprimento com imenso respeito aqueles que tiveram a felicidade de aproveitá-la ao vivo!
Um comentário:
Flávo,
É verdade, sabemos que temos que evoluir, quebrar paradígmas, desenvolver novas formas eficazes de acelerar o processo. Mas a busca descontrolada pela eficácia tornou o mundo desumano, frio e calculista... Somos vistos como números. Nas horas das refeições a TV é a melhor companhia. A evolução de certa forma causa um grande impacto ambiental, destruindo-o pouco-a-pouco. Aí eu me pergunto: Estamos evoluindo? Mas evolução não significa crescimento, desenvolvimento, prosperidade? Existe prosperidade distrutiva? Crescimento decrescente? Desenvolvimento que atrofia? Não sei mas as vezes acredito que somos animais irracionais e não racionais como a ciência prega.
Acha que somos racionais, entaum porque elegemos os mesmos políticos? Porque pagamos impostos absurdos sem questionar? Porque jogamos papel de confeito em vias públicas?
O MUNDO ESTÁ COM SEUS DIAS CONTADOS...
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